Qualidade do ar interior X equipamentos de ar condicionado.
A popularização do uso de equipamentos de ar condicionado, principalmente os modelos split e de janela, alterou de forma significativa os hábitos de utilização dos ambientes, em que a climatização tomou o espaço que até então era ocupado por janelas e portas abertas, situação pela qual acontecia a renovação do ar interior dos ambientes.
Esse “fechamento” dos ambientes tem como consequência a ausência de renovação do ar, causando entre outras situações, a concentração de substâncias tóxicas e de micro-organismos, vírus, fungos e bactérias; causadores de doenças e que podem comprometer a saúde dos usuários.
Além de alergias respiratórias, a ausência de um processo de sanitização adequado dos equipamentos de ar condicionado pode também ser responsável pela contaminação dos usuários pela bactéria Legionella pneumophila, um micro-organismo que causa uma grave infecção respiratória (pneumonia atípica) – conhecida como “doença dos legionários.“
A relação entre a qualidade do ar interior , a higienização e a sanitização de equipamentos de ar condicionado, é tão crítica que há inclusive a exigência por parte dos órgãos sanitários da apresentação do Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC). Portaria nº 3.523 da ANVISA em que estabelece frequências específicas para higienização e sanitização dos equipamentos.